Missão à América do Sul atinge US$ 78,7 milhões em negócios
A Missão Empresarial do Brasil à América do Sul terminou com uma estimativa de negócios, entre imediatos e para os próximos 12 meses, de US$ 78,7 milhões para as 43 empresas brasileiras participantes.
O resultado superou em 77% a expectativa de vendas das missões realizadas à Colômbia, ao Peru e ao Chile em 2010, que totalizou US$ 44,5 milhões.
De 22 a 30 de agosto, os exportadores brasileiros estiveram em rodadas de negócios com 530 compradores dos três países, além de fazerem visitas técnicas a fábricas e escritórios de empresas locais.
Também tiveram reuniões com outros 23 importadores de Argentina, Bolívia, Costa Rica, Equador e Venezuela durante uma rodada regional, realizada em Lima. No total, foram 1200 reuniões com importadores latino-americanos.
A última etapa foi realizada em Santiago, Chile, onde a estimativa de negócios ficou em US$ 21 milhões. No Peru, o balanço da expectativa de negócios foi de US$ 37,2 milhões e, na Colômbia, de US$ 20,5 milhões.
A Missão, organizada pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, das Relações Exteriores e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), teve participação dos setores de máquinas e equipamentos, casa e construção, moda e saúde.
A etapa do Chile contou com a presença do embaixador do Brasil em Santiago, Frederico Araújo. Ele lembrou que o intercâmbio comercial entre Brasil e Chile aumentou em mais de 50% no primeiro semestre deste ano.
O Chile é o segundo destino mais importante das vendas externas do Brasil na América do Sul, tendo sido responsável por 11,5% das exportações em 2010, ficando atrás apenas da Argentina.
Em 2010, a corrente de comércio entre Brasil e Chile foi de US$ 8,4 bilhões, com uma situação de equilíbrio, em que as exportações brasileiras ficaram em US$ 4,3 bilhões e as importações em US$ 4,1 bilhões.
A América do Sul é o terceiro principal destino das exportações brasileiras.
Dos US$ 202 bilhões exportados pelo Brasil em 2010, 18,4% (US$ 37,2 bilhões) foram para a América do Sul, com mais de 60% em produtos de maior valor agregado, como: automóveis, ônibus, peças para veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos de telefonia e produtos farmacêuticos.