Enquanto o Gabinete de Transição destaca que a posse de Lula, no dia 1º, será a maior da história, o esvaziamento continua. Havia uma expectativa de que os líderes das grandes potências participassem, respaldando a eleição de outubro e alinhando os interesses com o futuro governo.
A realidade, no entanto, é outra. Lula não terá como ver-se com Joe Biden, Vladimir Putin e Xi Jinping, e terá de consolar-se com alguns dos presidentes vizinhos. Nesta quinta-feira, 22, a Casa Branca anunciou que a secretária do Departamento do Interior, Deb Haaland, representará os EUA nos eventos da posse.
Com ela, estará Juan Gonzalez, assistente especial do presidente e diretor sênior para Assuntos do Hemisfério Ocidental, do Conselho de Segurança Nacional, o sub de Jake Sullivan, que esteve com Lula recentemente. Os dois terão a companhia de Douglas Koneff, encarregado de Negócios da Embaixada norte-americana em Brasília. A maioria dos países será representada pelos respectivos embaixadores no Brasil.
Nem mesmo o amigão de Lula, o francês Emmanuel Macron, animou-se a vir, deixando Paris em pleno réveillon. O Papa Francisco, que recentemente garantiu que Lula foi preso com base em provas falsas, Chefe de Estado do Vaticano, também sequer cogitou vir. O mesmo se passa com outro amigo do peito do presidente eleito, o líder sírio Bashar al-Assad.