No sábado, 24, um empresário foi preso em Brasília suspeito de ter montado uma bomba próxima ao aeroporto da capital. Com ele, foi encontrado um arsenal de armas e outros artefatos explosivos. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, o empresário é do Pará, tem 54 anos, e estava, junto com outras centenas de pessoas, acampado em frente ao QG do Exército.
O episódio é grave e deve ser condenado da forma mais veemente possível, por todos. Nenhuma luta política deve aceitar o terrorismo como ferramenta. Felizmente, a polícia atuou evitando o que poderia ser uma grande tragédia. O fato objetivo é que o homem bomba representa um desastre completo.
No dia 1º de janeiro, teremos a posse do presidente eleito em outubro. Um presidente que foi tirado da cadeia por um sistema tão corrupto quanto o governo que ele encarnou e liderou por 14 anos. Ainda assim, não podemos aceitar que “os fins justifiquem os meios”.
Meios violentos não são sinônimos de democracia. E não importa que muitos já tenham lançado mão da violência para obter resultados políticos, inclusive, membros ilustres do futuro governo. O errado será sempre errado e ponto. A verdadeira democracia não comporta esse tipo de coisa.
Da mesma forma, não em frente aos quartéis que iremos mudar a realidade deste país. Os militares não são preparados para lidar com a política. Não é o papel deles. É preciso que a sociedade entenda e cobre, com firmeza, daqueles que têm a responsabilidade pela inversão de valores que vivenciamos.
Àqueles que estão se preparando para assumir o poder, fizeram carreira na política, invadindo propriedades privadas, promovendo greves e manifestações. Seus métodos sempre foram altamente questionáveis e ainda assim, contam com o apoio, o suporte e o respaldo das elites intelectual e judiciária do país.
Os brasileiros de bem, devem condenar a violência e os extremismos, mas não podem calar e serem calados. Em uma democracia real, a oposição deve existir sempre – a esquerda sempre clamou por isso – e não pode ser aniquilada – a esquerda sempre fez isso – para que o país não caia nas mãos de aventureiros aloprados.
O futuro presidente afirmou que “uma nova página para o Brasil, com mais democracia e direitos para o povo brasileiro”. Mais uma mentira de um mentiroso contumaz. O sujeito vulgar e arrogante, que só retorna ao poder, graças aos amigos de preto.
O Brasil de Lula, será caótico e os opositores serão massacrados. Terão suas reputações assassinadas e todos serão jogados na vala comum, como se a esquerda que pariu esse governo, fosse fruto da concórdia e da paz. Ledo engano. Condenemos o terrorismo em todas as suas feições. Sejamos diferentes!