Na semana passada, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, com quem conversou sobre o caso de vaca louca registrado em Marabá (PA). De acordo com o ministro, o governo brasileiro continua investigando o caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), como a doença é conhecida cientificamente.
Fávaro destacou, ainda, que o protocolo sanitário estabelecido entre os países está sendo seguido rigorosamente. Ele disse, ainda, que as exportações para a China seguem suspensas e, diante da importância do mercado asiático, as informações acerca da apuração do caso estão sendo acompanhadas por técnicos dos dois países.
“O governo do Brasil preza muito pelo respeito aos países parceiros. Queremos continuar garantindo o suprimento de produtos de alta qualidade e sabemos das nossas obrigações e deveres, fazendo isso com total transparência, determinação e agilidade”, explicou o ministro.
Já o Embaixador chinês destacou que aprecia o fato de o Brasil ter cumprido prontamente o protocolo sanitário e reforçou a intenção de promover a cooperação agrícola entre os países, tendo em vista que o comércio da carne bovina brasileira é muito importante para ambos. A China é o principal destino das exportações e, da mesma forma, a proteína do Brasil é o principal mercado para os consumidores chineses.
Segundo o ministério da Agricultura, a amostra do exame que confirmou a EEB em um touro de 9 anos, criado em pasto, em uma pequena propriedade no Pará, foi encaminhada para análise do laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal, em Alberta, no Canadá, onde poderá ser confirmada a ocorrência atípica da doença.
Por Marcelo Rech
InfoRel
Imagem: Página Campeira