Nesta semana, o presidente da República, afirmou que o conceito de democracia deveria ser relativizado. Em defesa do ditador Nicolás Maduro, Lula disse que “há mais eleições na Venezuela do que no Brasil”. Para ele, democracia é ter eleições, pouco importa se são legítimas ou não.
No Iraque, na Síria e até em Cuba, são realizadas eleições. Em nenhum desses países, há liberdade de expressão nem pluralidade política. Na Venezuela, tem sido assim, desde a chegada de Hugo Chávez ao poder, em 1998. E não se pode perder de vista que, em 1992, o mesmo Chávez tentou um golpe de Estado e fracassou. Já no poder, em 2002, foi salvo de um golpe de Estado pelo Brasil.
O que vemos no Brasil atual é o avanço da censura e do autoritarismo em nome da democracia. Criticar, um exercício que deveria ser sagrado, agora é um luxo reservado apenas para aqueles que detém o poder. Para os demais, é crime sujeito a penas de prisão sem qualquer processo legal.
Ter opinião divergente é suficiente para que a elite intelectual de esquerda, que vive nos bairros nobres das grandes capitais e em Paris, te reduza e assassine a tua reputação. Essa esquerda que esbanja o dinheiro público e que está encastelada nos cargos, vai domando os demais por meio de uma narrativa alimentada pelas grandes empresas de comunicação.
O monstro não é mais uma figura de linguagem.
Com o apoio daqueles que estruturaram a tal Agenda 2030 e implantam a ditadura do politicamente correto, os valores são invertidos e a miséria humana é usada como massa de manobra, sob o silêncio sepulcral daqueles que estão com o boi na sombra.
Lula defende e exalta ditadores. A esquerda lambe as botas de sanguinários que prendem e torturam, provavelmente, em nome dos “direitos humanos”. Dizer a verdade é crime no Brasil, mesmo que não esteja escrito em lugar algum.
Desde 2014, a ONU, essa organização que não serve para quase nada, tem relatado as arbitrariedades cometidas de forma sistemática e institucional na Venezuela. Se a ONU, estrela maior desse sistema “progre” já não consegue mais esconder o que a escória de esquerda perpetua na Venezuela, é porque a situação é muito pior.
Ao relativizar o conceito de democracia, Lula está apenas passando pano para os seus amigos ditadores, tentando limpar a barra daqueles que assassinam em nome de uma ideologia. Ele também mostra que não tem qualquer apego aos princípios éticos e morais universais.
Ditaduras devem ser combatidas, não importa se de esquerda ou direita. As sociedades civilizadas devem ter tolerância zero com déspotas e canalhas. Exaltar e orgulhar-se de regimes que, ao longo da história, mataram mais de 100 milhões de pessoas, deveria nos envergonhar a todos.
À propósito, em março de 1964, o Brasil foi vítima de um golpe de Estado clássico, militar, não de uma Revolução como sustentam muitos militares e que foi, igualmente assim classificada recentemente por Lula. E o Brasil viveu entre 1964 e 1986, uma brutal ditadura que perseguiu, prendeu, torturou e assassinou.