O Partido dos Trabalhadores (PT) encerra 2018 com um gesto que revela o seu verdadeiro sentimento pela democracia: aquela que só vale quando o partido ganha. Como um mau perdedor, tratou de arregimentar seus satélites para boicotar a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro.
No entanto, o boicote não foi contra a pessoa do eleito, mas contra a democracia e contra a maioria dos mais de 57 milhões de brasileiros que disseram não ao PT. Trata-se de mais um gesto arrogante de um partido que traiu a sociedade, aliou-se ao que há de pior na política e fez da corrupção um processo institucional. Além de nunca ter reconhecido seus erros e pecados!
Ao invocar a suposta intolerância de Bolsonaro contra as minorias que tanto defende, o PT devolve intolerância, arma uma resistência que não encontra eco em uma sociedade cansada dos seus esquemas e constrói um muro onde deveria haver uma ponte. Mais uma vez, faltou estatura política ao que hoje ainda insiste em ser um partido.
Ocorre que as ditas “forças progressistas” estão entre as que mais menosprezam as próprias bandeiras. Ascenderam ao poder para transformar o país, mas destroçaram o pouco que havia de decente e trataram de dividir a sociedade para dominá-la. Os verdadeiros interesses nacionais sempre foram relegados a um segundo plano.
Não podemos esquecer que o PT não assinou a Constituição de 1988, negou-se a firmar a Lei de Responsabilidade Fiscal e não aceitou o Plano Real que pôs fim à inflação galopante no país, entre outros. Isso sem contar que nunca puniu seus integrantes flagrados em desvios vergonhosos.
É lamentável que o PT e seus órgãos acessórios se permitam mais este vexame, mas o lado bom disso tudo é que mostram de forma contundente o que realmente são.
Marcelo Rech – 02/01/2019