O governo boliviano está preocupado com a decisão da Petrobras de diminuir para 10 milhões de metros cúbicos a importação do gás natural. Em março, a estatal brasileira firmou um acordo com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), sua contraparte na Bolívia, se comprometendo a importar um mínimo de 14 milhões de metros cúbicos até o máximo de 20 milhões.
O negócio renderia, à Bolívia, cerca de US$ 6 bilhões pelos próximos seis anos. Herland Soliz, presidente da YPFB, quer uma conversa direta com os executivos da Petrobras. Nada de troca de cartas. Ele exige que os direitos e deveres estabelecidos em 6 de março, sejam cumpridos e assegura que, em tempos de pandemia, o país não pode se dar ao luxo de produzir e vender menos gás.
Marcelo Rech 17/04/2020