No dia 15 de setembro, uma terça-feira, teremos a abertura da 75ª Assembleia- Geral das Nações Unidas, com a presença de todos os 193 estados-membros da ONU (mais a Santa Sé e a Palestina como observadores). Pela regra de rodízio geográfico, a presidência da Assembleia caberá ao “Grupo da Europa Ocidental e Outros Países” que elegeu para essa função o Embaixador Volkan Bozkır da Turquia. Além dele, 21 vice-presidentes também são escolhidos com vistas a atender regras de equitativa representação geográfica. Apesar da melhora da situação da epidemia de COVID-19 em Nova Iorque, as reuniões presenciais das Nações Unidas e os múltiplos encontros bilaterais sofrerão necessariamente limitações em vista da pandemia.
No dia 21, segunda-feira, será realizada a reunião da Assembleia-Geral para celebrar os 75 anos da ONU, seguida da adoção de uma declaração sobre a organização. No dia seguinte, 22 de setembro, terça-feira, terá início o debate geral que prosseguirá, sem interrupção, por nove dias. Como consequência da pandemia, a maior parte dos pronunciamentos nacionais serão virtuais, ou seja, gravados para difusão. Por tradição, cabe ao Brasil abrir o debate geral, seguido dos EUA. O presidente Donald Trump já adiantou que pretende pronunciar o seu discurso da Casa Branca.
G7 nos Estados Unidos
Também no dia 15 de setembro, poderemos ter a abertura do 46ª encontro do Grupo dos 7 em Washington. O presidente Trump, como anfitrião do encontro, com o objetivo de diluir a relevância da China, teria decidido convidar a Rússia (expulsa do G-8 em 2014 quando invadiu a Ucrânia e tomou a Criméia), Austrália, Coréia do Sul e Índia. O Brasil é mencionado como um possível convidado ao encontro, mas não há confirmação a respeito.
Marcelo Rech – 29/07/2020