A BID brasileira é muito diversificada. Destacam-se produtos como aviões e submarinos, mísseis e foguetes, veículos terrestres blindados ou não, munições e produtos químicos base para propelentes e explosivos, sistemas de controle de tráfego aéreo e radares, assim como sistemas de defesa cibernéticos e munição não-letal.
“Poucos países possuem essas capacidades. Em todos os casos o Brasil dispõe da tecnologia, parque industrial consolidado e melhor custo/benefício”, afirma o Secretário de Produtos de Defesa (SEPROD), Marcos Degaut. Pontualmente, ele destaca:
– Super Tucano (A-29): aeronave de treinamento e patrulhamento de alto valor agregado pelos implementos tecnológicos (uma das melhores aeronaves da categoria);
– Mileniun (EMB 390): avião de transporte ideal para substituição das frotas de Hércules (C-130), já idosos;
– Gripen: aeronave de combate. Manutenção da defesa do espaço aéreo;
– Sistema Astro II: sistema de saturação de fogos que permite a dissuasão; alto valor tecnológico e excelente aceitação no mercado internacional;
– Sistema de Controle do Espaço Aéreo: aplicação civil e militar com vários países interessados pelo sistema;
– Submarinos: alto poder de dissuasão e com tecnologia muito avançada;
– Guarani: viatura blindada de transporte de pessoal que pode ser utilizada também em operações de segurança;
– Viaturas militares (Marruá): aplicação em operações militares, de segurança e humanitárias;
– Munições diversas, letais e menos-letais.
Marcelo Rech – 30/06/2020