No dia 11, o Brasil recebeu 181 votos e retornou pela 11º vez ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, como membro não permanente para o biênio 2022-2023. A eleição do Brasil para o mais importante mecanismo multilateral, é uma demonstração inequívoca da importância que tem o país no concerto das Nações.
Além disso, derruba a narrativa forçada de parte da imprensa e de adversários do atual governo, de que o país estaria cada vez mais isolado no mundo. Com quase 220 milhões de habitantes, fronteiras com dez países, uma das maiores biodiversidades do mundo e potência emergente, o Brasil é muito maior que qualquer presidente de turno. O mundo entende e o enxerga desta forma.
O retorno do Brasil ao Conselho de Segurança também servirá para reavivar a necessária atualização deste instrumento com a ampliação dos seus membros permanentes e não-permanentes. Trata-se de demanda tão antiga quanto o próprio CSNU que há décadas já não reflete a realidade internacional.
Vale lembrar que o Brasil é país-fundador das Nações Unidas junto com outros 50 países e que, em sua origem, teve prometida uma vaga no Conselho de Segurança como membro permanente. Hoje, essa agenda está completamente fora do radar das grandes potências.