Exército coordena exercício de planejamento de Inteligência com EUA

por | ago 24, 2021 | 18h

Os exércitos brasileiro e norte-americano participaram, na primeira quinzena de agosto, do Exercício de Planejamento de Inteligência na Carta, no Comando Militar do Oeste (CMO), em Campo Grande (MS). De acordo com o Comando do Exército, o encontro foi dirigido pelo Centro de Coordenação de Operações do CMO, e a atividade teve por objetivo, criar um ambiente de treinamento de ação decisiva com foco no suporte de inteligência.

Ainda segundo o Comando do Exército, o exercício contou com a participação de uma delegação militar dos EUA composta por integrantes do Exército Sul, Centro de Lições Aprendidas do Exército, Comando de Doutrina e Treinamento do Exército e da 470ª Brigada de Inteligência Militar. Já o Exército brasileiro participou com militares do 6º Batalhão de Inteligência Militar, Centro de Inteligência do Exército, Chefia do Preparo do Comando de Operações Terrestres, Centro de Doutrina do Exército do Comando de Operações Terrestres e 2ª Subchefia do Estado-Maior do Exército.

No exercício, foram desenvolvidas atividades para conter redes de ameaças; prover segurança de fronteira; aumentar a prontidão da função de combate inteligência por meio do compartilhamento de melhores práticas; e executar ações baseadas em um cenário fictício, envolvendo ameaças em diversos campos, como, por exemplo, o cibernético, o informacional, o econômico, o diplomático, e o de força regular e irregular, entre outras.

Na oportunidade, o Brasil destacou a importância das operações de inteligência para a multiplicação do poder de combate em situações de guerra e não guerra, assim como o ineditismo desse tipo de exercício como forma de treinar a interoperabilidade entre os exércitos do Brasil e dos EUA.

Como resultado da atividade, foi verificada a padronização de processos e procedimentos que visam, ao longo prazo, fortalecer a interoperabilidade combinada por meio da compreensão sincronizada das técnicas, táticas e procedimentos de inteligência dos EUA e do Brasil.

Imagem: Fonte Defesa Net