Brasília – O Programa Brasil M.A.I.S (Meio Ambiente Integrado e Seguro), com acesso gratuito a imagens de satélite para o combate ao crime está sendo ampliado e chega a 200 instituições. Trata-se de um dos projetos estratégicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Além disso, em 16 meses, a ferramenta já auxiliou mais de 70 operações no país, com detecções de mudanças e alertas de indícios de diferentes tipos de ilícitos.
“A grande adesão ao Programa Brasil M.A.I.S demonstra a importância estratégica do uso de dados de alta tecnologia para a geração de informações atualizadas, disponibilizadas e incorporadas às ações de segurança para o combate ao crime organizado, com destaque para os crimes ambientais”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
Ele destacou que a solução tecnológica, que atualmente conta com mais de 12 mil usuários cadastrados, tem auxiliado as forças de segurança estaduais e a Polícia Federal no combate ao crime organizado, em especial aos crimes contra o meio ambiente. Até o momento, a utilização da ferramenta em todo o país já causou prejuízo de mais de R$ 987 milhões com a aplicação de multas, apreensões e bloqueio de bens.
O Brasil M.A.I.S. atende com alta tecnologia projetos, atividades e ações de órgãos públicos e das entidades do Ministério, além dos integrantes estratégicos e operacionais do SUSP (Sistema Único de Segurança Pública). Além disso, a partir das imagens adquiridas pelo satélite, a plataforma permite acesso e compartilhamento das imagens geradas diariamente, com o objetivo de contribuir para potencializar a utilização dos produtos fornecidos entre as instituições e os milhares de usuários espalhados pelo país.
O Ministério da Justiça informou que o programa representa números expressivos, tanto de acesso como de operações desencadeadas com a ajuda dos alertas gerados pelas imagens do projeto. São mais de 80 mil acessos autenticados pela plataforma com acesso disponível às informações de forma rápida, ágil e transparente.
A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), é responsável por disponibilizar e assinar termos de adesões à ferramenta com órgãos da segurança pública. A adesão ao sistema, cuja coordenação e operacionalização está a cargo da Diretoria Técnico-Científica da Polícia Federal, fornece acesso não apenas às imagens coletadas nas últimas 24 horas, mas também ao acervo diário do sistema desde 2017, o que permite comparar mudanças ocorridas ao longo do período.
Por Marcelo Rech
Imagem: Governo Federal