Brasília – A Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou, nesta quarta-feira, 2, a guerra deflagrada pela Rússia contra a Ucrânia, com 141 votos a favor, incluindo o voto do Brasil, cinco contrários e 35 abstenções.
Na semana passada, o Conselho de Segurança, tentou aprovar uma resolução na mesma direção, mas a Rússia, com poder de veto, impediu. A decisão da Assembleia-Geral, no entanto, não tem poder legal, à diferença de uma resolução aprovada pelo Conselho de Segurança.
Belarus, Coreia do Norte, Eritreia, Rússia e Síria, foram os países que votaram contra a iniciativa. Dos países membros dos BRICS, apenas o Brasil votou a favor. China, Índia e África do Sul, preferiram se abster. Na América do Sul, a Bolívia também se absteve e a Venezuela não compareceu. A decisão joga mais pressão sobre o líder russo Vladimir Putin, cada vez mais isolado. Das grandes potências, apenas a China segue ao seu lado, ainda assim, em termos.
Pequim condenou a invasão russa contra o território da Ucrânia, mas não reconheceu a independências das repúblicas de Donetsk e Lugansk. O grande temor chinês atende pelo nome de Taiwan e a possibilidade de que a ilha seja internacionalmente reconhecida.
Diálogo
Também nesta quarta-feira, 2, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França conversou com o Alto Representante da União Europeia para Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, sobre o conflito na Ucrânia e as discussões em pauta na ONU.
O principal ponto em comum, foi a defesa das hostilidades para a preservação de vidas inocentes. No final de semana, Borrel, afirmou ante o Parlamento Europeu, que não há solução pacífica para a guerra. Vários países da UE, inclusive, estão enviando armas para a Ucrânia.
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