Autoridades militares do hemisfério se reúnem sob a liderança dos EUA e logo após a última Cúpula da OTAN que aprovou um novo conceito estratégico para a Aliança Atlântica. Guerra no Leste da Europa e os seus impactos, também estará na ordem do dia.
No dia 28 de julho, será assinada a Declaração de Brasília pelos ministros da Defesa dos Estados-membros da CMDA, documento que assinala a agenda da XVI CMDA durante o biênio 2023/2024, os temas que serão estudados nos próximos Grupos de Trabalho, as conclusões dos debates e o compromisso dos Estados Membros no âmbito das Conferências.
Criada em 1995, a CMDA é integrada e dirigida pelos ministérios de Defesa ou Segurança do hemisfério, com a autorização dos respectivos governos. Cuba, Venezuela e Nicarágua, países que têm grande cooperação militar com países como Rússia, China e Irã, não devem participar.
Exércitos
Entre os dias 18 e 22 de julho, militares do Exército brasileiro participaram da II Conferência Especializada do Ciclo XXXV da Conferência dos Exércitos Americanos (CEA), na Cidade de San Antonio, Texas. O tema da conferência, Interoperabilidade e Planejamento Estratégico, foi discutido por representantes de 15 países.
A conferência é um evento do Ciclo XXXV da CEA, sediado pelo Brasil no biênio 2022-2023. Esta é a quarta vez na história que o Exército brasileiro preside a CEA. O Comandante do Exército Sul dos EUA, Major General William L. Thigpen, abriu o evento. Já o Subcomandante do Army South, Brigadier General Lynn M. Heng, conduziu os trabalhos durante a semana.
Participaram, ainda, militares da Secretaria-Executiva Permanente da Conferência dos Exércitos Americanos e um representante da 7ª Subchefia do Estado-Maior do Exército, os quais compõem os grupos de trabalhos para a obtenção de conclusões sobre o tema da conferência.
Por Marcelo Rech
InfoRel
Imagem: DefesaNet