Pela primeira vez, Brasil e Paraguai realizam uma operação simultânea, combinada e coordenada, dos dois lados da fronteira. O Primeiro Comando da Capital (PCC), foi a principal organização criminosa afetada pelas ações
Autoridade brasileiras e paraguaias envolvidas na Operação Basalto, provocaram um prejuízo de US$ 12,5 milhões (cerca de R$ 65 milhões) ao crime organizado na região de fronteira. Iniciada no último dia 20, a Operação Basalto, é um exercício militar promovido pelo Paraguai em paralelo à Operação Ágata Oeste, no Brasil.
A operação resultou na apreensão de 415 toneladas de maconha, entre droga já preparada para a venda, folhas em processo de secagem e plantações em fase de produção. As “narcolavouras” estavam localizadas, principalmente, na pouco povoada região de fronteira seca entre Paraguai e o Mato Grosso do Sul.
Além disso, informou a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD), foram destruídos 18 locais utilizados para a prensagem da droga, 57 acampamentos de camponeses responsáveis pelo cultivo da planta e quatro pistas clandestinas de pousos e decolagens.
As ações foram todas coordenadas pelos ministérios da Defesa e do Interior, do Paraguai, e tiveram a participação do comando das Forças Armadas, Comando de Operações de Defesa Interna, Polícia Nacional, Unidade Interinstitucional de Combate ao Contrabando e o Ministério Público. Essa é a primeira vez que Brasil e Paraguai realizam uma operação simultânea, combinada e coordenada, dos dois lados da fronteira. O Primeiro Comando da Capital (PCC), foi a principal organização criminosa afetada pelas ações.
Por Marcelo Rech
InfoRel
Imagem: Ministério da Defesa