Após 10 dias, a Operação Ágata Oeste impôs R$ 4 milhões em prejuízos para o crime organizado.
A Operação Ágata Oeste, iniciada no dia 18 de julho, impôs em apenas 10 dias, um prejuízo da ordem de R$ 4 milhões ao crime organizado. Neste período, diversas ações foram realizadas na fronteira Oeste de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS), realizadas pelo Comando do 6º Distrito Naval.
As ações fizeram parte da Operação Conjunta Ágata Oeste, conduzida pelo Ministério da Defesa, e que contaram com a participação da Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira, em cooperação com os diversos órgãos de segurança pública e de fiscalização federais e estaduais, entre eles ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Militar Ambiental, Agências Estaduais de Defesa Sanitária Animal e Vegetal e Delegacias de Repressão de Crimes de Fronteira.
Na Operação, a Marinha atuou com os navios Monitor Parnaíba, Navio-Transporte Paraguassu, Navio de Apoio Logístico Fluvial Potengi, Navio-Transporte Fluvial Almirante Leverger, Navios-Patrulha Penedo e Poti, seis Lanchas de Operações Ribeirinhas, sete embarcações de casco rígido, duas lanchas de apoio, duas aeronaves e 534 militares.
Segundo a Marinha, os navios percorreram, no total, 3.754 km nos rios Guaporé, Paraguai e Paraná, nos Estados de Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e Paraná (PR), em ações de Patrulha, Patrulhamento e Inspeção Naval.
No total, foram fiscalizadas 533 embarcações, notificadas 64 e apreendidas 11. Em terra, os Fuzileiros Navais percorreram 3.992 km para a realização de ações de Posto de Bloqueio e Controle de Estradas, com emprego de cães de guerra, resultando em 636 veículos inspecionados.
Ao final, foram apreendidos 1.100 kg de maconha, 1.210 kg de carne imprópria para consumo, produtos de contrabando, como cigarros e eletrônicos, e realizadas autuações por pesca ilegal, somando cerca de R$ 4 milhões em multas e materiais apreendidos.
No município de Japorã (MS), na fronteira com o Paraguai, os militares do Destacamento de Mergulhadores de Combate, com o apoio da Polícia Federal, Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, e do Departamento de Fronteira, realizaram a neutralização de porto clandestino utilizado para o tráfico internacional de drogas e armas. As ações contaram, ainda, com a participação de integrantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Militar Ambiental, Agências Estaduais de Defesa Sanitária Animal e Vegetal e Delegacias de Repressão de Crimes de Fronteira.
Por Marcelo Rech
InfoRel
Imagem: Marinha do Brasil