Países africanos e americanos discutem cooperação em agricultura sustentável

por | ago 1, 2022 | 20h

O Brasil defendeu a adoção de uma agenda de bioinsumos, de baixo carbono, com uma rede africana e latino-americana para reduzir custos para os produtores

Na última quinta-feira, 29, foi realizada em São José, Costa Rica, a Cúpula África-Américas sobre Sistemas Agroalimentares, que os participantes destacaram a inovação como base para a agricultura sustentável. O Brasil compartilhou experiência em ciência, inovação e tecnologia, como programas de bioinsumos e agricultura de baixo carbono

No total, ministros, vice-ministros e altos funcionários da Agricultura, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia de 40 países participaram do evento, que teve como principal objetivo, fortalecer a cooperação birregional para enfrentar os desafios da segurança alimentar global e fortalecer o papel de ambos os continentes em questões produtivas.

Entre os temas abordados, ciência, tecnologia e inovação, formam o tripé daquilo que deve estar no centro da cooperação reforçada entre África e América para realizar o potencial dos continentes. “Além do fortalecimento do papel dos países para garantir a segurança alimentar e a nutrição global, e a criação de forma homogênea de setores agrícolas produtivos, sustentáveis ​​e inclusivos que contribuam para o desenvolvimento sustentável de ambas as regiões”, informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O Brasil defendeu a adoção de uma agenda de bioinsumos, de baixo carbono, com uma rede africana e latino-americana para reduzir custos para os produtores, com a criação de um hub de inovação para os dois continentes.  

A Cúpula África-Américas sobre Sistemas Agroalimentares, foi promovida pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e discutiu, ainda, as oportunidades de cooperação Sul-Sul, resiliência climática, biotecnologia e tecnologias digitais. O objetivo principal do evento é aumentar as contribuições do setor agropecuário para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável de forma global e também melhorar o comércio internacional e regional dos Estados-membros.

Por Marcelo Rech

InfoRel

Imagem: Reprodução/gov.br