EUA provocam a China em mais um desastre democrata

por | ago 2, 2022 | 18h

A visita da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA a Taiwan é uma provocação ao principal inimigo norte-americano, mas não é obra da estupidez. É algo pensado que guarda relação direta com os compromissos bélicos de Biden e seus asseclas

Na tarde desta terça-feira, 2, noite na Ásia, um avião da Força Aérea dos EUA aterrizou no aeroporto internacional de Taipei, capital de Taiwan. A bordo, a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, a democrata Nancy Pelosi. Apesar da grave crise econômica que o país enfrenta – a maior inflação desde 1981 – a deputada achou por bem usar os recursos públicos para provocar a China.

Moscou reagiu, claro. De acordo com o Kremlin, os EUA buscam intencionalmente, gerar instabilidades. Pequim avisou antes, das sérias consequências que a viagem traria para os EUA. Com uma pandemia em curso e uma guerra na Europa incentivada pelo Ocidente, tudo que o mundo não precisa é de provocações baratas.

Seria muito bom, os “especialistas” que respiraram aliviados à derrocada de Donald Trump, virem à público explicar que diabos está passando. O mundo com Joe Biden não seria mais pacífico? O problema não era o homem laranja? Ou a gente está lidando apenas com o que sempre lidou, a hipocrisia em estado puro?

Os democratas estão levando os EUA para o buraco e a saída? Continuar cavando. Se o problema fosse o respeito à autodeterminação dos povos, Pelosi poderia aterrizar nas Ilhas Malvinas, colônia britânica na costa argentina, ou em Caiena, na colônia francesa da América do Sul. Taiwan foi escolhida por que há uma razão clara que é alimentar a instabilidade política internacional. Muita gente fatura com o simples pessimismo que é aventado, de novo, pelos “especialistas”.

Não são poucos os que, nos EUA, incluindo altos escalões do governo, enriqueceram às custas das guerras provocadas, insufladas e desejadas pela Casa Branca e pelo Pentágono. E, nesse aspecto, não há diferença alguma entre democratas e republicanos. Há uma agenda que para muitos, não passa de teoria da conspiração, mas que está sendo implementada há anos por Washington. E não podemos esquecer o que foi o abandono do Afeganistão, que devolveu o Talibã ao poder e deixou os terroristas mais armados que a maioria dos países. Para os “especialistas”, agora em aviação/Sudeste Asiático/mandioca, Biden deixa o mundo mais suave. Na prática, temos como presidente dos EUA, um autêntico senhor da guerra travestido de senhorzinho palerma.

Por Marcelo Rech

InfoRel

Imagem: Reprodução/CalCoastNews