O Exercício CORE 22 é resultado de um programa de cooperação em vigor entre Brasil e EUA que estipulou exercícios bilaterais anuais até o ano de 2028, promovendo interoperabilidade entre os dois exércitos. O exercício vai até 6 de setembro
Entre 5 de agosto e 6 de setembro, 219 militares da 12ª Brigada de Infantaria Leve do Exército brasileiro, participarão das Operações Combinadas e Exercícios de Rotação (CORE 22), em Fort Polk, na Louisiana, EUA, em conjunto com as tropas da 3ª Brigada da 101ª Divisão de Assalto Aéreo, do Exército norte-americano.
O Comando do Exército informou que o exercício é parte do programa de cooperação vigente entre os dois países. Pelo acordo, ficou estipulada a realização de exercícios conjuntos anuais até 2028, com o objetivo de promover a interoperabilidade entre as respectivas forças.
Na oportunidade, os militares do Brasil e dos EUA compartilharão experiências e conhecimentos sobre doutrina, técnicas, táticas e procedimentos de defesa. “O exercício também tem como objetivo contribuir para o aprimoramento do Sistema de Prontidão Operacional da Força Terrestre (SISPRON), certificando tropas do Exército brasileiro para operações internacionais”, informou o Exército.
Do total de 219 militares, sete são mulheres que compõe o efetivo brasileiro no exercício. Esta é a primeira vez que mulheres são infiltrados no campo tático de batalha junto com o segmento masculino.
Em 2021, o exercício foi realizado no Brasil, no Vale do Paraíba, entre as cidades de Resende (RJ) e Lorena (SP). Para tanto, o presidente Jair Bolsonaro firmou um decreto autorizando o ingresso e a permanência temporária de forças militares dos EUA, no país, no período de 28 de novembro a 18 de dezembro. O mesmo decreto limitou a 240 os efetivos militares norte-americanos, mais o ingresso de armamentos, acessórios, munições, optônicos, dispositivos ópticos e sensores e equipamentos de comando, controle e comunicação.
Por Marcelo Rech
InfoRel
Imagem: CCOMSEx