Especialistas discutiram, durante dois dias, os riscos e ameaças à integridade nacional, representadas pelo crime organizado, especialmente aquele de matiz prisional nas figuras do PCC e CV. Mais integração entre as forças de segurança e a comunidade de inteligência, deram o tom do evento
Nos dias 11 e 12 de agosto, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), promoveu o II Seminário Internacional de Estratégias Públicas para o Enfrentamento ao Tráfico de Armas e Munições. Realizado na sede da agência, o encontro reuniu autoridades brasileiras e paraguaias, além de representantes dos órgãos que integram o Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) e oficiais de ligação de Inteligência de dez países.
Responsável pela organização do seminário, a Força-Tarefa International Coordination for Strategic Enforcement Center (ICSEC), é resultado de uma parceria entre a ABIN e a Homeland Security Investigations, dos EUA. Diversos departamentos da própria ABIN, também participaram da elaboração do evento.
Em sua segunda edição, o seminário tem por objetivo, estimular a produção de conhecimentos, o debate, a disseminação de boas práticas e a integração entre as instituições de segurança pública que atuam no combate ao tráfico de armas. Nos dois dias de debates, foram abordados temas como inteligência penitenciária, fiscalização de ilícitos, lavagem de dinheiro e mercado de armas.
A Força-Tarefa ICSEC foi criada em março de 2020, com a assinatura de um memorando de entendimento entre a ABIN e a Homeland Security Investigations. Participam, ainda, do grupo a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal, a Receita Federal, e a Secretaria de Operações Integradas (SEOPI) do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Por Marcelo Rech
InfoRel
Imagem: gov.br