Bolsonaro reitera acusação feita no domingo, contra o presidente do Chile e critica, também, a nova Constituição do país que será aprovada ou não, por meio de plebiscito a se realizar no próximo dia 4 de setembro
O presidente Jair Bolsonaro, não recuou e, nesta terça-feira, 31, reafirmou o que disse no domingo, 28, durante o primeiro debate eleitoral, sobre o presidente Gabriel Boric, do Chile, ser um dos responsáveis pelo atentado contra o Metrô de Santiago, ocorrido em 2019.
“Não deixei de dizer a verdade”, afirmou ao falar para um grupo de empresários. Sobre a convocação do Embaixador brasileiro no Chile, Paulo Roberto Soares Pacheco, que na segunda, 29, teve de comparece à chancelaria daquele país para receber uma nota de protesto, Bolsonaro disse simplesmente que “foi uma forma de (Boric) mostrar o seu descontentamento”.
Até o momento, o governo brasileiro não se manifestou a respeito. O Itamaraty, consultado, eximiu-se de qualquer responsabilidade. O MRE mandou o InfoRel procurar a Presidência da República. O presidente brasileiro também criticou a nova Constituição que será objeto de plebiscito no próximo dia 4 de setembro.
Segundo ele, “a Constituinte do Chile é contrária a tudo o que se quer de um país em termos democráticos”. Ele reiterou, ainda, que Boric apoia o ex-presidente Lula, candidato pelo PT. “O cidadão de lá tinha o apoio de um tipo daqui”, disse, em relação ao presidente chileno e suas relações com o petista.
Por Marcelo Rech
InfoRel
Imagem: Via: Jonne Roriz/Bloomberg