Brasil mantém prioridade no combate à pirataria, ao narcotráfico e à pesca ilegal no Golfo da Guiné

por | set 13, 2022 | 19h

O Embaixador do Brasil em São Tomé e Príncipe, Pedro Luiz Dalcero, afirmou que o Brasil mantém a prioridade no combate à pirataria, ao narcotráfico e à pesca ilegal no Golfo da Guiné, em apoio às forças de segurança daquele país por parte dos oficiais da Marinha ali destacados. 

Segundo ele, “trata-se de uma questão de segurança para os dois países”. O Golfo da Guiné tem ganhado relevância internacional justamente por conta da presença do crime organizado na região. Para a Marinha, a presença do Brasil no Golfo da Guiné, pode ser entendida como um importante investimento de apoio à segurança marítima do Atlântico do Sul.

Em junho, a Marinha participou do exercício Guinex-II 2022, com cerca de 260 militares e a Fragata União. Participaram do evento, militares da Costa do Marfim, São Tomé e Príncipe, Camarões, Nigéria, Cabo Verde, Espanha, Portugal, Reino Unido, EUA, França, Senegal, Benin, e Togo.

“O caráter pacífico da inserção do Brasil no Mundo não significa ingenuidade ou desconhecimento das ameaças, espacialmente das novas ameaças transnacionais como, tráfico de droga, pesca ilegal, e a pirataria”, explicou o Embaixador brasileiro em São Tomé e Príncipe.

Dalcero assinalou que “antes mesmo das Nações Unidas e outras organizações internacionais terem despertado para o problema da pirataria no Golfo da Guiné, o Brasil já prestava apoio para criação, formação e fortalecimento do corpo de fuzileiros da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe”.

Por Marcelo Rech

InfoRel

Imagem: UN