A dupla moral da Alemanha

por | set 28, 2022 | 18h

A Alemanha que já teve como líderes, políticos como Konrad Adenauer, Helmut Kohl e Angela Merkel, hoje é governada por um idiota que, muito rapidamente, está conduzindo o país para o abismo. Eleito em dezembro de 2021, Olaf Scholz, em agosto, já despertava a raiva de 62% dos alemães.

Pelo andar da carruagem, a Alemanha passará de motor econômico da Europa, para a irrelevância. Tudo graças a dupla moral que impera no Velho Continente e que o está lavando à ruína. O inverno sem o gás russo, será a antessala do inferno para os europeus.

Vejamos um exemplo daquilo que deixa os europeus em permanente estado de nervos com seus líderes (?). Olaf Scholz, seguindo a cartilha do politicamente correto, decidiu após mais de dez dias de protestos ininterruptos no Irã, pedir sanções contra o regime dos aiatolás, por conta da repressão desatada pelo uso do hijab, o véu islâmico feminino.

Pois bem, o Sr. Scholz, que pede sanções contra Teerã, é o mesmíssimo que está em visita à Arábia Saudita, para negociar acordos energéticos, com o objetivo de evitar uma escalada de protestos durante o inverno. Para manter os alemães quentinhos, o chanceler dialoga de boas, com um dos países que mais oprime as mulheres em todo o mundo.

Essa Alemanha de dupla moral, é a mesma que, junto com Bruxelas, trata as eleições na Suécia e Itália, onde a direita venceu, como erros graves e não como resultado da democracia, em que a maioria decide. Na cartilha europeia só há legitimidade quando os preceitos da Agenda 2030 se impõem.

Já são 76 as pessoas assassinadas no Irã, sendo 6 mulheres e 4 crianças, mas criticar o Irã que poder ter um papel importante no subministro de petróleo e gás, depois das merdas que fizeram com Moscou, não parece nada razoável. Esse é o farol dos atuais líderes europeus.

No caso específico da Alemanha, vale assinalar, ainda, que a inflação atual já superou os 45%, a mais alta desde 1949. O preço da energia elétrica, por exemplo, aumentou quase 25% e dos alimentos, outros 22%. Com um pouco menos de arrogância e presunção, talvez a Alemanha possa sair do atoleiro em nós não nos encontramos.

Por Marcelo Rech

InfoRel

Imagem: alliance/dpa