As eleições brasileiras: entre a realidade e a ficção

por | out 5, 2022 | 16h

No domingo, 2, os brasileiros foram as urnas para exercer o seu direito de escolher, entre todos os milhares de candidatos, aqueles que consideram os melhores. É a essência de uma democracia verdadeira. O que vimos foi um domingo tranquilo quando muitos apregoavam um dia de caos e violência.

Autoridades políticas e eleitorais, foram os principais responsáveis pelo clima que se tentou criar, fazendo com que boa parte dos mais de 20 milhões que se abstiveram, não comparecessem. Para o segundo turno, menos ativismo e mais responsabilidade. No Brasil, as pessoas podem votar.

O dia da eleição, também desnudou uma outra face do Brasil real, um país conservador nos costumes e liberal na econômica. Um país que clama por menos Estado e mais iniciativa privada, mais empreendedorismo. O Brasil que saiu das urnas, precisa ser ouvido.

Aqueles que discordam dessa realidade, devem respeitá-la. Numa democracia, a maioria elege. E a maioria preferiu, por exemplo, enviar para o Congresso Nacional, uma maioria absoluta de parlamentares de direita e centro-direita. Essa maioria, quer o país focado no que interessa: segurança, saúde e educação, públicas e de qualidade.

Foi um não contundente às pautas impostas pela Agenda 2030 e o politicamente correto. As pessoas querem liberdade, não tutela. As pessoas não querem doutrinamento e ideologização de tudo. Pensa diferente, ok, é seu direito, assim como é o meu também.

No Brasil real, a ficção ficou devendo muito. Os institutos de pesquisa, respaldados por uma elite intelectual desonesta, não falharam, eles cometeram crime. Seus levantamentos que, em momento algum, guardou qualquer relação com os fatos, com as ruas, influenciou e muito.

Esses institutos não podem ficar impunes. Nem aqueles que os respaldaram. O que fizeram, fere a democracia, ofende a inteligência das pessoas e interfere no processo a favor de um grupo e em detrimento de outro. O recado das urnas foi claro: a maioria quer o país com uma agenda que busque o melhor para o conjunto e não o privilégio para grupelhos.

Por Marcelo Rech

InfoRel

Imagem: vecteezy