O Brasil prepara o novo efetivo militar para a proteção das fronteiras

por | out 5, 2022 | 15h

No último dia 27 de setembro, o 9º Batalhão de Polícia do Exército, sediado em Campo Grande (MS), recebeu os novos recrutas que estão sendo preparados para as mais difíceis missões de vigilância e proteção do país, que estarão cargo dos Cães de Guerra.

Por meio da Seção de Remonta e Veterinária da Diretoria de Abastecimento, três filhotes machos e um filhote fêmea da raça pastor belga malinois, com 3 (três) meses de idade, estão sendo adestrados pela Seção de Cães de Guerra, do 9º BPE, a fim de capacitá-los ao cumprimento de missões de faro de entorpecentes, de faro de explosivos ou ataque.

De acordo com o Comando do Exército, a Seção de Cães de Guerra do 9º BPE é composta por uma oficial veterinária e por militares habilitados pelo Estágio de Adestrador de Cães de Guerra, conduzido pelo próprio batalhão. Os novos cães de guerra reforçam a capacidade do Comando Militar do Oeste na fiscalização e combate aos ilícitos transfronteiriços, na proteção de instalações e no patrulhamento da fronteira oeste brasileira.

Sem dúvida alguma, o Brasil estará mais seguro. Além de contar com uma tropa de soldados homens e mulheres, com altíssimo nível de comprometimento na defesa da Pátria, agora conta também com esses jovens soldados que tornarão a nossa vida mais segura.

“Logo após o nascimento, ainda filhotes, esses cães são criteriosamente analisados, tendo seus impulsos naturais canalizados para as funções que desempenharão ao longo dos anos de serviço. Após tal análise, iniciam-se os treinamentos junto com um militar escolhido para ser seu “condutor-adestrador”, tornando-se, também, seu parceiro durante grande parte dessa jornada na caserna, criando verdadeiros laços de companheirismo até o momento do cão passar para a reserva”, informou o Exército.

E, como todos os militares, os cães também se aposentam (são reformados, no linguajar da caserna). Efetivamente aposentados, esses cães ficam disponíveis para doação, conforme previsto nas Normas para o Controle de Caninos no Exército Brasileiro (NORCCAN) e, normalmente, devido aos laços de carinho e amor, os próprios militares adestradores solicitam recebê-los, para desta vez, junto às suas famílias civis, tratá-los com a mesma dedicação e estima que tiveram enquanto estavam na ativa.

Também a exemplo dos militares que passam para a reserva, os cães, em seus merecidos descansos, contam com toda a assistência clínica veterinária, para que se mantenham em alto nível de condições de saúde.

É o caso dos Cães de Guerra Alhambra, Dhara, Highlander e Zeus, que após completarem 8 anos de excelentes serviços prestados na guarda e proteção das instalações da 2ª Companhia de Suprimento que contempla os estados do Paraná (PR) e de Santa Catarina (SC), agora disfrutam de suas novas famílias.

Por Marcelo Rech

InfoRel

Imagem: Comando Militar do Oeste