No dia 2, o navio Polar Almirante Maximiano (H41) partiu do Terminal Arturo Prat em Punta Arenas, Chile, em direção à 41ª Operação Antártica, já em desenvolvimento. São 130 pesquisadores, sendo seis estrangeiros, participarão da operação que conta, também, com o suporte do Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel (H44), ambos da Marinha do Brasil. O foco das pesquisas será o clima.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, informou que nesta primeira fase, estão a bordo 37 pesquisadores brasileiros e seis estrangeiros, além de cerca de 30 profissionais da equipe de apoio. Estão previstas pelo menos três fases da Operação e o revezamento dos pesquisadores.
A Operação Antártica é parte do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), o mais antigo programa de pesquisa brasileiro. São quatro décadas ininterruptas de desenvolvimento de pesquisa, celebrados em 2022. A parte científica do programa é coordenada MCTI, em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A parte logística é coordenada pela Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM).
O Brasil, por meio da sua produção científica no continente austral, faz parte de um restrito grupo de 29 países com status de ‘Parte Consultiva do Tratado da Antártida’, que regula as atividades da comunidade internacional nesse continente. Pelo menos seis programas de pesquisas aprovados em chamada pública de 2018 e com diferentes áreas de interesse realização atividades de campo nessa primeira fase.
Por Marcelo Rech
InfoRel
Imagem: gov.br