Governo eleito veta nomes e Senado exclui embaixadores

por | nov 23, 2022 | 18h

Muitos no Itamaraty tentaram bajular o PT e os integrantes da transição para assegurarem seus postos no exterior. Não deu certo. Sete nomes foram vetados e serão trocados por outros, mais alinhados aos futuros governantes. Políticos no ostracismo e não eleitos, também podem ganhar embaixadas

O governo eleito e que tomará posse no próximo dia 1º de janeiro, vetou sete diplomatas indicados pelo atual presidente e a Comissão de Relações Exteriores do Senado, excluiu os embaixadores das sabatinas realizadas na terça-feira, 22.

Foram aprovados Rubem Fabro Amaral, para o Sudão; Leonardo Monteiro, para a Guiné Equatorial; Evaldo Freire, para a Mauritânia; Fernando Marroni, para a Tunísia; Carla Carneiro, para a FAO; e Paula de Souza, para a UNESCO.

Nesta quarta, 23, a CRE voltou a Se reunir PARA deliberar as mensagens de Marco Farani, para o Vietnã; Henrique Sardinha, para a Guatemala; Benedicto Fonseca Filho, para a África do Sul, mais Lesoto e Maurício; Antonio Alves Júnior, para a Costa Rica; Tarcísio Costa, para o Líbano; e Gustavo Nogueira, para a Tanzânia, mais Comores e Seicheles.

Já as indicações de Miguel Franco, para Ancara, Turquia; Hélio Ramos, ex-assessor de Rodrigo Maia, para Buenos Aires, Argentina; Reinaldo Salgado, para Haia; Sarquis José Sarquis, para a OMC; Paulino Franco, para Paris, França; Fernando Simas Magalhães, atual número 2 do Itamaraty, para Roma, Itália; e Achilles Zaluar, chefe de gabinete do ministro das Relações Exteriores, para o Vaticano, zero chance de serem apreciadas.

Os integrantes da transição indicarão outros nomes para esses postos. É bastante provável, ainda, que os embaixadores na ONU, EUA, Lisboa, Madri, Londres, Berlim, Pequim e Tóquio, também sejam trocados nos primeiros meses de 2023. É quase certo, também, que a ex-presidente Dilma Rousseff seja indicada para chefiar a Embaixada do Brasil em Roma, Itália.

Por Marcelo Rech

InfoRel

Imagem: Reprodução