Brasil será o maior produtor mundial de alimentos

por | nov 29, 2022 | 10h

Enquanto o Brasil se prepara para liderar a produção mundial de alimentos, a União Europeia autoriza três tipos de insetos no cardápio: grilos domésticos, larvas-da-farinha e gafanhotos.

Atualmente, o Brasil é líder mundial na produção de 34 commodities agrícolas e, no momento em que a safra 2022/2023 está sendo plantada, o país se prepara para liderar a produção mundial de alimentos. Enquanto isso, a Autoridade Europeia para Segurança dos Alimentos (EFSA) deu sinal verde para a comercialização de alimentos à base de insetos para os humanos.

Os EUA ainda são os maiores produtores mundiais de alimentos. Entretanto, o Brasil tem mais terras agricultáveis que podem ser incorporadas à produção de alimentos que qualquer outro país do mundo. E isso sem derrubar uma única árvore. Pastagens degradadas também podem ser transformadas em lavouras.

Para a próxima safra, a CONAB prevê que a produção brasileira ultrapassará 312 milhões de toneladas de soja, milho, algodão, arroz e trigo. Essa produção é 15% maior do que na safra passada, quando os agricultores brasileiros colheram 271,4 milhões de toneladas de grãos.

Por outro lado, a exemplo dos produtores dos EUA, os brasileiros estão enfrentando custos de insumos mais altos. Para a soja, alguns agricultores estão vendo um aumento de 40% a 50% em relação ao ano passado. Para o milho, os custos subiram cerca de 30%.

Insetos

Com o aval da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), os europeus pretendem introduzir insetos na alimentação da população. De acordo com a própria FAO, os insetos mais consumidos no mundo são formigas, besouros, lagartas e mariposas

Os “alimentos” foram considerados “uma fonte alimentar saudável e altamente nutritiva” pela FAO, em 2021. A União Europeia, permite três tipos de insetos no cardápio, grilos domésticos, larvas-da-farinha e gafanhoto. Os produtos podem ser vendidos congelados, desidratados e em pó. A EFSA, assegurou que existem mais 13 novos pedidos de produtos alimentares a base de insetos para serem aprovados.

Por Marcelo Rech

InfoRel

Imagem: Agrolink