O governo argentino deu início à organização da 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que se realizará em Buenos Aires, no próximo dia 24 de janeiro. O evento marcará o retorno, efetivo, do Brasil ao mecanismo.
Além da retomada da CELAC como mecanismo de concertação política, alternativo à Organização dos Estados Americanos (OEA), os líderes regionais pretendem discutir temas como a recuperação econômica pós-covid, a agenda da CELAC contra a corrupção; segurança alimentar; integração da infraestrutura latino-americana e caribenha; cooperação ambiental; melhoria da situação e condição da mulher nos países membros, entre outros pontos.
De acordo com a chancelaria argentina, deverão estar presentes os presidentes do Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guiana, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname, Uruguai, Venezuela, além dos líderes dos países caribenhos.
Alberto Fernández, presidente da Argentina, quer aproveitar a ocasião, para relançar, também, as tratativas de recriação da União das Nações Sul-Americanas (UNASUL) e um redesenho do MERCOSUL, bloco presidido pelo seu país.
Com a chegada ao poder da esquerda no Brasil, Bolívia, Chile e Colômbia, o Foro de São Paulo também quer aproveitar o evento para retomar a coordenação das ações regionais. Um dos objetivos é recuperar o Paraguai onde a esquerda capenga.