Em menos de um mês no poder, o presidente Lula já esteve na Argentina e no Uruguai e, na quinta, 9, embarca para os EUA. Ainda no primeiro semestre, ele deve viajar a Europa e, muito provavelmente, à China. Em seu terceiro mandato, Lula quer que a comunidade internacional o reconheça como o principal líder político latino-americano e um dos grandes líderes globais.
Em Buenos Aires, Lula não discutiu apenas a retomada do financiamento, por parte do BNDES, de obras de infraestrutura nos países ideologicamente identificados com o novo governo brasileiro. Ele estende a mão, com dinheiro dos contribuintes brasileiros, para conquistar a admiração e submissão dos demais.
Estender a mão à Argentina, é parte dessa estratégia. Com isso, Lula espera obter o almejado reconhecimento internacional, como um ator fundamental para a estabilidade política regional. Neste papel, ele foi ao Uruguai para enquadrar Luís Lacalle Pou, o presidente que ameaça implodir o MERCOSUL.
Agora, nos EUA, Lula buscará arrancar de Joe Biden, uma declaração que o coloque na Série A dos grandes Chefes de Estado. Para tanto, Lula está disposto a dizer qualquer coisa. Mas, não nos esqueçamos de Barack Obama que, referindo-se a Lula como “o cara”, o tinha, na verdade como um grande corrupto.
A respeito do presidente, disse Barack Obama: “Constava também que tinha os escrúpulos de um chefão do Tammany Hall (organização política criminosa que dominou Nova Iorque por 200 anos), e circulavam boatos de clientelismo governamental, negócios por baixo do pano e propinas na casa dos bilhões”.
Por Marcelo Rech
InfoRel
Imagem: Ricardo Stuckert/ PR – GOV