A internacionalização da Amazônia por US$ 50 milhões

por | mar 7, 2023 | 17h

Em janeiro, o presidente Lula realizou o sonho de ser recebido no Salão Oval da Casa Branca e ser paparicado pelo senil Joe Biden. Na conversa, o brasileiro fugiu das polêmicas, falou de forma genérica sobre tudo e evitou assumir qualquer compromisso.

No entanto, alinhado com o discurso de Washington, Lula, o líder da esquerda latino-americana antiimperialista, reconheceu que a Amazônia é um patrimônio da humanidade e que pode, sim, ser gerido por vários países. Dito de outra forma, Lula aceitou vender a Amazônia por US$ 50 milhões.

O dinheiro foi prometido pelos EUA para que possam participar do Fundo Amazônia e, junto com as potências europeias, nos ensinarem como cuidá-la. E isso foi vendido pela ministra Marina Silva, a grande grife internacional do governo, como um grande negócio.

A mesma ministra que ainda não soube dizer por que a Amazônia bateu recordes de desmatamento em fevereiro, quando ela já recebia salários desde dezembro e o governo progressista já tinha mais de um mês no poder. Certamente, a culpa será do antecessor.

Também em fevereiro, enquanto a floresta seguia sendo derrubada, a ministra pousava para fotos com o emissário de Biden para o clima, o ex-senador John Kerry, que veio tratar do acesso dos EUA ao subsolo amazônico. Kerry inclusive, disse, sob o olhar fascinado da ministra do Meio Ambiente, que a Amazônia é um “tesouro extraordinário e pertence a todos”.

Será que a esquerda brasileira, tão presente quanto o assunto é o imperialismo norte-americano, vai chiar? Será que esse crime de lesa-pátria, não será freado por ninguém? O novo governo irá mesmo internacionalizar a Amazônia por míseros US$ 50 milhões?

É urgente que o Congresso desperte para o que está por vir e impeça que tal vilania se concretize. A Amazônia até pode ser um patrimônio da humanidade, mas é tão brasileira quanto a jabuticaba e ninguém pode permitir que seja tomada dos brasileiros na mão grande, como quer o atual governo e seus aliados.

Por Marcelo Rech

InfoRel

Imagem: Folha