Nesta quarta-feira, 11, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) aprovou Requerimento de Informações ao Itamaraty, para que sejam esclarecidas as circunstâncias que levaram à detenção e permanência, durante mais de um mês, das brasileiras Jeanne Paolini e Kátyna Baía, presas na Alemanha por suposto tráfico internacional de drogas.
Segundo Alfredo Gaspar (União-AL), autor da proposta, “consideramos fundamental entender todo o processo que envolveu a prisão das brasileiras. E como o Itamaraty atuou efetivamente durante todo esse período de mais de 30 dias em que nossas cidadãs ficaram presas na Alemanha. Além disso, questionamos a morosidade da soltura, uma vez que a Polícia Federal rapidamente desbaratou a quadrilha responsável pela troca das bagagens”, afirmou.
O deputado também quer saber as razões pelas quais o Brasil ainda não integra o EUROJUST. Em março de 2021, o Ministério Público Federal desde recebeu convite para que haja cooperação entre as autoridades brasileiras e europeias em casos como este, que envolve duas turistas brasileiras inocentes.
Jeanne Paolini e Kátyna Baía ficaram presas em Frankfurt, por suposto tráfico internacional de drogas entre os dias 6 de março e 11 de abril. Elas despacharam suas bagagens no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. Porém, em Guarulhos, no Aeroporto Internacional de São Paulo, de onde partiram rumo à Alemanha, tiveram as etiquetas trocadas por funcionários terceirizados. Ao chegarem à primeira escala da viagem, em Frankfurt, foram presas pela polícia alemã, que encontrou 40 Kg cocaína em suas malas.