Nesta quarta-feira, 24, o presidente Lula recebeu as cartas credenciais de 12 diplomatas estrangeiros. A entrega marca o início, formal, das atividades dos embaixadores no Brasil. Entre os recebidos, estiveram os embaixadores da Venezuela e de Cuba, países com os quais o Brasil retomou as relações em janeiro.
De acordo com o Planalto, entregaram as cartas, os embaixadores da República Democrática do Congo, Benoit-Labre Mibanga Ngala-Mulume Wa Badidike; da Arábia Saudita, Faisal Ibrahim Ghulam; de Moçambique, Jacinto Januário Maguni; da Austrália, Sophie Millicent Grant Davies; Venezuela, Manuel Vicente Vadell Aquino; da Colômbia, Guillermo Rivera Flórez; do Chile, Sebastián Depolo Cabrera; da Malásia, Gloria Corina Anak Peter Tiwet; da Armênia, Armen Yeganian; da Nicarágua, Gadiel Osmani Arce Zepeda; do Senegal, Aminata Fall Cissé; e de Cuba, Adolfo Curbelo Castellanos.
Nesta quinta-feira, o Itamaraty informou que o ex-ministro Carlos França, foi aceito como futuro Embaixador do Brasil no Canadá. Ele ainda terá de ser sabatinado pelo Senado. Outra mudança importante terá a Delegação da União Europeia. O atual chefe da missão, o espanhol Ignácio Ybáñez, será substituído pela diplomata alemã, Marian Schuegraf, que teve o seu agrément concedido pelo Brasil. Ela é, atualmente, Embaixadora da União Europeia na Colômbia.
Polêmicas
Além dos embaixadores da Venezuela e de Cuba, Lula recebeu o novo representante do Chile, Sebastián Depolo Cabrera, cujo nome foi apresentado ainda durante o governo de Jair Bolsonaro, que o ignorou. O presidente Gabriel Boric chegou a ser orientado para escolher outro nome, mas preferiu esperar a conclusão do processo eleitoral. Com a eleição de Lula, manteve o nome com a garantia do MRE de que seria aceito rapidamente.